A síndrome do pânico caracteriza-se pela ocorrência frequente de ataques de pânico, que são geralmente acompanhados de medo de passar por um ataque e por mudanças de comportamento para evitar situações-gatilho.
Como explica a Dra. Fernanda Schultz, médica com experiência em saúde mental integrativa, ataques de pânico isolados são eventos normais, que podem ocorrer sem demandar necessariamente um tratamento. No entanto, a persistência de situações como essas, caracterizadas por períodos curtos de medo intenso, acompanhados de sintomas físicos ou emocionais, deve ser tratada de maneira cuidadosa.
O transtorno de pânico é frequentemente associado a outros transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, sobretudo porque acarreta preocupações constantes relacionadas aos ataques e suas possíveis consequências, como perda de controle e traumas físicos ou emocionais.
O tratamento, como aponta a Dra. Fernanda, pela perspectiva da medicina integrativa, deverá abranger a saúde física, emocional e espiritual, buscando, juntamente à pessoa acometida pelo transtorno, estratégias de cura e enfrentamento. Entre essas estratégias, pode-se citar o uso de fármacos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos, mudanças comportamentais e de estilo de vida, psicoterapia e medidas de reequilíbrio bioquímico, como aquelas propostas pela medicina ortomolecular.