A fitoterapia consiste na utilização de plantas para fins terapêuticos, incorporando ciência moderna e culturas tradicionais. A história de tratamentos fitoterápicos é milenar: como exemplos, podemos citar a medicina chinesa, a medicina tibetana e a indiana-ayurvédica.

Como relata a Dra. Fernanda Schultz, médica de abordagem integrativa, o Brasil possui uma gigantesca diversidade biológica, fonte de plantas com potenciais terapêuticos pouco explorados pela medicina alopática. Medicinas alternativas, como as práticas de cura utilizadas pelas populações indígenas, são importantes fontes de conhecimento que podem contribuir para um atendimento em saúde mais natural, sustentável e efetivo. 

Enquanto a alopatia convencional tende a indicar uma única substância para tratar determinados transtornos, a medicina integrativa procura conciliar os tratamentos convencionais (muitas vezes em doses reduzidas) com complementos fitoterápicos, os quais têm a capacidade de restaurar o equilíbrio do organismo como um todo, ao misturar substâncias quimicamente complexas. “A potência do tratamento fitoterápico está em aumentar a possibilidade de interação com determinado contexto molecular e bioquímico” esclarece a Dra. Fernanda.

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